quinta-feira, 12 de abril de 2012

05. BALLET MODERNO.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:

http://pt.shvoong.com/humanities/arts/1733137-ballet-moderno/

O Ballet Moderno foi criado no início do século XX e ainda preserva gestuais ainda muito próximos do Ballet Clássico, tornando uma evolução do mesmo. Neste estilo de dança as coreografias começam a ter ideologias diferentes, em que não há mais uma história que segue uma seqüência de fatos lógicos, mas sim muitos passos baseados no ballet clássico em uma nova forma coreográfica que tenta expressar os sentimentos somente com a movimentação do corpo sem o uso de maiores artifícios. Os figurinos passam a ser mais simples , como colants e malhas, para dar maior liberdade de movimento aos dançarinos e o que predomina é o corpo e toda expressividade que ele pode mostrar. É o estilo que vem antes da dança contemporânea, que esquecerá os passos clássicos, dando ênfase somente aos movimentos corporais. Os principais nomes deste movimento são:

Isadora Duncan - que tinha sua inspiração na natureza, coreografando com musicas clássicas em que as bailarinas dançavam apenas com tunicas esvoaçantes e com os pés descalços;

Loie Fuller- criava espetáculos com o uso de enormes panos que valorizavam os movimentos do corpo, prendendo os tecidos como asas em seus braços, que em giros formavam figuras e em conjunto com a iluminação faziam uma verdadeira pintura no palco;

Ruth St Denis- sua inspiração vinha das religiões ocidentais, ela e seu marido Ted Shawn abriram uma famosa escola em Los Angeles a Denishawn, que formou diversos outros mestres do estilo de dança moderna;
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Emile Dalcrose - foi o criador de um sistema de ensino rítmico musical atrvés dos passos de dança, que se tornou mundialmente conhecido a partir de 1930.

Rudolf van Laban - dedicou sua vida ao estudo e sistematização da linguagem do movimento em seus diversos aspectos, com a utilização de figuras geométricas para dar suporte a movimentação do ator-dançarino.

George Balanchine- coreógrafo que revolucionou o pensamento e a visão sobre a dança no mundo, esndo responsável pela fusão dos conceitos modernos com as idéias tradicionais do ballet clássico.

Martha Graham - fundadora da Martha Graham Dance Academy e considerada a mãe da dança moderna, com uma técnica voltada para a respiração , inspiração -contração, expiração-relaxamento e também para o idealismo social e por uma forma melhor de vida, com o principal objetivo de tomar consciência de seu corpo e seus movimentos.


Fonte: http://pt.shvoong.com/humanities/arts/1733137-ballet-moderno/#ixzz2BMWdeLbj

04. No Teatro: Ballet Giselle.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:

http://www.visaoarte.com.br/revista/post.php?id=789


Para entender o ballet Giselle é preciso conhecer sua história:

Primeiro ato.


Em uma pequena aldeia de camponeses, vive Giselle, jovem doce e humilde. No dia da festa da vindima, o fim da colheita da uva, a alegria de seu coração puro conquista o amor do duque Albrecht. Apaixonado, ele se veste de camponês e faz a corte à moça. Giselle, que acredita tratar-se apenas um rapaz da vila chamado Loys, apaixona-se por ele. Devido às diferenças sociais e por ser o noivo de Bathilde, a filha do Duque de Courland, esse amor jamais se realizará. Mesmo assim Albrecht mantém a farsa, alimentando as esperanças da jovem.

Entra em cena Hilarion, o jovem guarda-caças da vila, que também está loucamente apaixonado por Giselle. Ele tenta interromper o idílio, lembrando seu amor por ela. Mas Giselle, apaixonada por Loys, repele Hilarion, juntando-se alegremente às suas amigas e companheiros.

A chegada de uma grande comitiva de caça, encabeçada pelo Duque de Courland e sua filha Bathilde dá a Hilarion a oportunidade para se vingar, desmascarando seu rival durante a festa da aldeia, em que a jovem amada é coroada rainha da colheita. Surpreendida pela verdade sobre seu amado, Giselle, amargurada pela desilusão, começa uma dança frenética, enlouquece e suicida-se com a espada de Albrecht. Assim, termina a primeira parte.

Segundo ato



À meia noite, em meio a uma clareira na floresta, com árvores retorcidas e uma atmosfera de suspiros e lágrimas, se passa o baile mágico da Willis, espíritos de moças que morreram antes do dia do seu casamento. Para vingar-se, elas se reúnem e obrigam os rapazes que encontram pelo caminho a dançarem até a morte.

Neste lugar, Hilarion está de vigília na sepultura de Giselle. Surge uma sombra transparente e pálida. É Mirtha, a rainha das Willis. Em seguida surgem outras Willis, que se agrupam graciosamente em torno dela. Então, elas tiram Giselle de sua sepultura para iniciá-la em seus ritos. Albrecht chega trazendo flores e Giselle surge para ele, que tenta pegá-la, mas ela desaparece e ele sai à sua procura.

Neste momento, Hilarion é pego pelas Willis. Mirtha, a rainha, ordena que ele dance até à exaustão. As Willis começam então uma orgia alegre, dirigida por sua rainha triunfante, quando uma delas descobre Albrecht e o traz para o círculo mágico. Mas no momento em que Mirtha vai tocá-lo, Giselle se lança na frente de Albrecht, protegendo-o com a cruz de seu túmulo, até o momento em que surge a aurora, quebrando o poder da Willis.

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Há obras que são vistas, outras contempladas, e algumas sentidas. O Ballet Giselle envolve o sentir, o entregar, verbos mais intensos. É uma daquelas obras que entra para a história não apenas de quem trabalha nele, mas de quem tem o privilégio de vivê-la - mesmo que apenas da cadeira do teatro. E que teatro! Giselle está sendo encenada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. O clima de fantasia já começa na entrada: não há como não se envolver no ilusório já nas escadarias do monumental templo das artes.

Antes do abrir das cortinas, a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro ensaia os primeiros acordes, e uma das dicas é ir até o espaço onde ficam os músicos, para admirar - mesmo que por pouco tempo - o trabalho desses artistas. Quando o vermelho das cortinas dá lugar ao palco, os bailarinos arrebatam o público. Completando 170 anos, o ballet Giselle tem 52 personagens, e é um incrível composto de dança e notas musicais. Perfeição: os pés dos bailarinos seguem a sequência exata tocada pela orquestra. Não se espante se você der pulos na cadeira: Giselle é empolgante! A cada salto, a cada nota dançada e tocada, a plateia demonstra admiração. A história - linda e trágica - ganha ainda mais peso na imaginação de um público recentemente tocado pelo filme Cisne Negro {impossível fugir da referência}. Apesar de as histórias não terem ligação direta, quem assiste conecta as duas obras, o que provoca ainda mais suspiros.




Um dos desafios ao assistir um ballet é o desvendar da história sem a presença da palavra dita ou cantada. Mas os bailarinos do Theatro Municipal cumprem bem a função de explicar a triste história da camponesa Giselle através de seus passos. E para isso o figurino e a cenografia são essenciais. O primeiro ato é mais história, com dança pontuada, e muitos personagens. Já no segundo o público se vê arrebatado por bailarinas clássicas, com vestimenta branca e flutuante, em um palco de efeitos e muito ballet dançado. Um delírio!

O intervalo é o momento ideal para conhecer as dependências do Theatro, tirar muitas fotos, e tomar um café no restaurante Assírius, que fica no subsolo.

Arte que marca a vida.

No Theatro.

Serviço:
BALLE GISELLE
Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Endereço: Praça Floriano s/n° – Centro, Rio de Janeiro/RJ.
Informações: {21} 2299-1711

Temporada: Estreia: 15 de abril, sexta-feira, às 20h
Dias 16, 19, 20 e 23 de abril às 20h
Dias 17, 21 e 24 de abril às 17h

Solistas:
Dias 15, 17, 19, 21 e 23/04
Claudia Mota (Giselle) e Robert Tewsley (Albrecht)
Dias 16, 20 e 24/04
Márcia Jaqueline (Giselle) e Filipe Moreira (Albrecht)

Ficha técnica:
Ballet Giselle
Ballet e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Música: Adolphe Adam
Libreto: Théophile Gautier e Vernoy de Saint-Georges
Coreografia: Sir Peter Wright (segundo Perrot e Coralli)
Regência: Silvio Viegas
Bailarinos principais: Claudia Mota, Márcia Jaqueline, Filipe Moreira e Robert Tewsley (artista convidado)
Direção e mis-en-scène: Desmond Kelly
Cenários e figurinos: Peter Farmer
Diretor Artístico do Ballet do Theatro Municipal: Hélio Bejani

03. BALLET: DANÇA, CULTURA E SOCIEDADE.


Coordenação:
Profa. Ms. Maria Inês Galvão Souza
Profa. Ms. Patrícia Gomes Pereira


PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:

http://www.lazer.eefd.ufrj.br/danca/

Como a Dança é uma manifestação corporal milenar, parte integrante da nossa cultura e intensamente vivenciada pela nossa sociedade, consideramos de grande relevância aprofundar questões que possam vir a contribuir para pesquisa e difusão da linguagem, tendo em vista a importância da Dança no processo de desenvolvimento da sociedade brasileira.

No sentido de mediação das diferentes formas de expressão em dança, procuramos pesquisar e entender suas diversidades em seus contextos culturais, estudando sua propagação enquanto prática de encenação. Partimos da premissa que para entender arte é necessário viver arte, estetizar a vida, buscando assim nas leituras, discussões e práticas deste núcleo de pesquisa, uma articulação com as perspectivas da animação cultural. Nesse sentido é relevante pensar a Dança na sua relação com diferentes linguagens artísticas, considerando aspectos técnicos, filosóficos e históricos, bem como, peculiaridades e possibilidades dessas linguagens, no sentido de incorporá-las em projetos de animação cultural.

Entendemos a animação cultural como um processo de mediação, e trabalhando com especificidades culturais locais procuramos resgatar elementos da cultura popular deteriorada, difundir elementos da cultura erudita e resistir à ação da indústria cultural, sempre considerando as possibilidades da linguagem da dança já elaboradas, e, indiretamente contribuir para o ampliar da consciência de um corpo que pode se expressar de forma mais diversa, menos reprodutora, sendo mais crítico em relação à sociedade na qual está inserido.

Não nos parece absurdo dizer que no contexto da nossa sociedade onde os prazeres são hierarquizados, esse deveria ser um de nossos maiores desafios: pensar pressupostos teóricos e considerações críticas que possam nos permitir colher indicadores de incorporação da dança em projetos para o grande público. Um projeto de dança nesta perspectiva, antes de preocupações com a formação do bailarino profissional, deve procurar despertar em seus alunos o conhecimento acerca do gosto e do prazer de dançar, que tanto pode ser sentido no próprio corpo, quanto na ampliação de suas possibilidades de assistir outros corpos dançando.

"Temos como elemento principal dos estudos do lazer a animação cultural enquanto uma intervenção pedagógica, uma tecnologia educacional que busca reverter o quadro de privatização e midialização da cultura, apresentando, discutindo e relacionando diferentes formas de arte, sejam elas populares ou eruditas" (MELO, 2003)

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

02. RESUMO DA HISTÓRIA DO BALLET.

O ballet é a dança mais complexa que existe. Seus movimentos que não se limitam somente ao chão, explora também o ar em saltos surpreendentemente belos. O preparo necessário para a execução de cada movimento, a graciosidade dos bailarinos misturadas a força é o que dá toda a grandeza dessa arte doce e forte.
A História do Ballet

As origens do balé surgiram em celebrações públicas italianas e francesas nos séculos XV, XVI e XVII. Na Itália a impulsiva representação dramática resultou no balleto, --- de ballo (" dança" ) e ballare ("dançar" ) --- enormes espetáculos durando horas (e até mesmo dias) e utilizando dança, poemas recitados, canções e efeitos cênicos, todos organizados em torno de um enredo principal e com homens e garotos ricamente trajados no lugar da corte encenando os principais papéis. Os espetáculos eram apresentados em grandes salões ou em quadras de tênis (Teatros modernos não eram construídos antes do séc. XVI). A audiência para estas apresentações era composta principalmente por pessoas da corte, que contratavam dançarinos de alto escalão para ensinar aos amadores. Em 1460, Domenico da Piacenza escreveu um de seus primeiros manuais de dança.

Ballet Romântico.

O Ballet Romântico é um dos mais antigos e que se consolidaram mais cedo na história do Ballet. Esse tipo de dança atraiu muitas pessoas na época devido o Movimento Romântico Literário que ocorria na Europa na primeira metade do século XIV, já que se adequava à realidade da época, pois antes as pessoas diziam que não gostavam de Ballet porque não mostrava nada do real. Os ballets que seguem a linha do Romântico pregam a magia, a delicadeza de movimentos, onde a moça protagonista é sempre frágil, delicada e apaixonada. Nesses Ballets se usam os chamados tutus românticos, saias mais longas que o tutu prato. Estas saias de tule com adornos são geralmente floridas, lembrando moças do campo. Como exemplos de Ballets Românticos podemos citar 'Giselle', 'La Fille Mal Gardèe' e 'La Sylphides'.



Ballet Clássico.

O Ballet Clássico, ou Dança Clássica, surgiu numa época de intrigas entre os Ballets Russo e Italiano, que disputavam o título de melhor técnica do mundo. Sua principal função era expremer ao máximo a habilidade técnica dos bailarinos e bailarinas e o virtuosismo que os passos de ballet poderiam mostrar e encantar toda a platéia. Um exemplo deste virtuosismo são os 32 fouettés da bailarina Pierina Legnani em 'O Lago dos Cisnes', ato que fazia milhares de pessoas ficarem de boca aberta. Esses Ballets também se preocupavam em contar histórias que se transformaram basicamente em contos de fadas. Nestes Ballets procura-se sempre incorporar seqüências complicadas de passos, giros e movimentos que se adaptem com a história e façam um conjunto perfeito. No Ballet Clássico a roupa mais comumente usada eram os tutus pratos, aquelas sainhas finas de tule, marca característica da bailarina, pois permitiam que as pernas da bailarina fossem vistas e assim ficasse mais fácil verificar se os passos estavam sendo executados corretamente. Como exemplos de Ballets Clássicos temos o já citado 'O Lago dos Cisnes' e 'A Bela Adormecida'.



Ballet Contemporâneo.

O Ballet Contemporâneo, mais conhecido por Ballet Moderno, foi criado no início do século e ainda preserva o uso das pontas e gestuais ainda muito próximos do Ballet Clássico. Neste estilo de dança a coreografias começam a ter ideologias diferentes. Não há mais uma história que segue uma seqüência de fatos lógicos, mas sim muitos passos do ballet clássico misturados com sentimentos. As roupas usadas no Ballet Contemporâneo são geralmente colants e malhas, como em uma aula normal, para dar maior liberdade de movimento aos dançarinos. É o estilo que vem antes da dança moderna, que esquecerá os passos clássicos, dando ênfase somente aos movimentos corporais. Seu principal difusor foi George Balanchine, em Nova York, com belíssimas coreografias como Serenade, Agon e Apollo.

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PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://danseur.br.tripod.com/index_arquivos/ballet.htm